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Internacional e Athletico Paranaense decidirão esta noite a Copa do Brasil, em jogo que promete ser pura emoção. Os paranaenses chegam com a vantagem do empate por ter vencido em casa por 1 a 0. Para ficar com a taça e embolsar os R$ 50 milhões a serem pagos ao campeão, o Internacional precisa ganhar por dois gols de diferença. Uma vitória gaúcha por um gol levará a decisão para os pênaltis. A torcida colorada vai transformar o Beira-Rio num caldeirão efervescente e será importante o trabalho do técnico do Furacão, Tiago Nunes, antes da bola rolar. O preparo psicológico será fundamental — trabalho da mente para suportar a forte pressão gaúcha, que deve marcar os primeiros 20 minutos. Do outro lado, Odair Hellmann (foto) vai tratar de impor um ritmo alucinante, capaz de levar a massa ao delírio. Ambos merecem, mas só um erguerá a taca. Um jogo para quem tem nervos de aço e coração forte. Conselho de amigo: se você torce por um deles e é cardíaco, vá ao cinema.
O MELHOR
Renato Gaúcho afirma que o Grêmio pratica o melhor futebol do Brasil. Jorge Jesus, técnico português naturalizado rubro-negro, tem opinião diferente. Ele diz que respeita o gajo, mas não tem dúvidas de que o melhor time do Brasil é o Flamengo, basta ver quem está na frente entre os vinte que disputam o Brasileiro. Tiago Nunes não disse, mas deve ter pensado que o melhor é o Furacão, que eliminou os dois na Copa do Brasil. Quem tem razão?
PEDALADAS
A Seleção Brasileira fará mais dois amistosos inúteis, com Senegal e Nigéria, nos dias 10 e 13 de outubro, reta final do Brasileiro, entre os jogos da Libertadores. Ainda bem que é perto: logo ali, em Cingapura, na Ásia.
O preparador físico Antônio Melo comemora que todos os jogadores do Vasco estão disponíveis. Ninguém no departamento médico. Luxemburgo agradece.
BOLA DENTRO
Cássio falhou feio no gol do Fluminense e assumiu o erro sem desculpas. Ganso chutou de longe, sem efeito e ele aceitou. Frango de granja. Gostei da franqueza do goleirão do Corinthians.
BOLA FORA
São Paulo começava a decolar na base do entusiasmo da molecada. Com Dani Alves, Pato, Hernanes, Juanfran e cia, sentiu a mudança na dinâmica do jogo. Fundindo a cuca do Cuca.