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DEPOIS QUE A BOLA ROLA

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Zagallo: amor à Amarelinha e reconhecimento aos craques que vestiram a camisa da seleção brasileira
Zagallo: amor à Amarelinha e reconhecimento aos craques que vestiram a camisa da seleção brasileira -

Gosto de jogadores com opinião, contestadores, que sabem o que querem, que têm personalidade e são capazes de discordar do treinador, expondo suas opiniões sem serem desrespeitosos. Acho que ajuda a quem pilota a nave. Um técnico, por melhor que seja, tem suas convicções, planeja as estratégias, mas não as executa. Quem vai para dentro de campo são os jogadores. Os mais experientes e capazes de fazer uma boa leitura do jogo podem desenvolver um plano B com bola rolando, muitas vezes salvando a pele do treinador. O bonzinho, o caladão, se omite e vai para o buraco como o boi no matadouro. Hoje, vejo muito poucos que são capazes de repetir o que vi Gerson, o Canhotinha de Ouro, fazer durante os jogos, inclusive na Seleção Brasileira, e mesmo com técnicos renomados como Zagallo (foto), que não só admitiam como aplaudiam as atitudes positivas. Os técnicos têm papéis importantes no gerenciamento, mas quem ganha ou perde jogo é jogador.

ELEGÂNCIA

Destaco a bela atitude de Mano Menezes depois da derrota do Cruzeiro para o Internacional, por 1 a 0, no primeiro jogo pela fase semifinal da Copa do Brasil. Mano deu show de elegância ao se posicionar diante dos jornalistas na coletiva, respondendo a cada pergunta, assumindo a culpa, enaltecendo os jogadores, se referindo sempre com o máximo respeito ao clube e à sua torcida. Deixou o campo vaiado e saiu do Mineirão aplaudido.

PEDALADAS

Luxemburgo chamou a rapaziada, fez com que assumissem que não jogaram nada contra o CSA e ligou o alerta: ou jogam o que sabem, ou cabeças vão rolar. Professor tá bravo.

Flamengo livrou-se de perder mando de campo. Vai pagar multa de 10 mil dólares pelos sinalizadores usados por sua torcida. Torcedor precisa colaborar para evitar essas punições.

BOLA DENTRO

Balotelli, se vier e quiser jogar a sério, será uma grande atração no Flamengo. Quem é contra alega que, fora de campo, o cara é problemático. Como o jogo é no campo, sou a favor.

BOLA FORA

Gabriel Jesus pegou dois meses de suspensão pelas declarações contra a arbitragem no jogo com o Peru e pelo faniquito que deu batendo na cabine do VAR depois de expulso.