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Nos EUA, muitas vítimas de Covid-19 acabam em valas comuns

No dia em que o mundo ultrapassou a marca das 100 mil mortes pelo novo coronavírus, uma cena nos Estados Unidos, que parecia mais ter saído de um filme apocalíptico, causou consternação. Em Nova Iorque, a cidade mais afetada pela Covid-19 no país, a prefeitura passou a cavar valas para sepultamentos coletivos. Agentes funerários vestidos com roupas especiais de proteção e máscaras, acomodavam vários caixões num terreno na Ilha de Hart, próxima ao bairro do Bronx.

Só na cidade, mais de 7 mil já morreram. Em todo o país, que se tornou o epicentro da pandemia, já são 18.022 mortes e 491.358 casos confirmados, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

Apesar da cena de valas coletivas, o governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo, disse que o número de pacientes em UTIs, em todo o estado, havia caído desde o dia anterior. Ontem, o presidente Donald Trump disse que pretende anunciar um conselho para ajudar a reabrir o país após a pandemia.

Vítimas globais

Em todo o mundo, o número de infectados chegou a 1.677.256 pessoas, com um total, até o fim da tarde de ontem, de 101.732 mortes. A Europa continua sendo o continente mais afetado, enquanto a África é o menos atingido até agora, com menos de 500 mortes.

A Itália segue líder no número de mortes (18.849), mas já registra uma redução no ritmo de crescimento. Na quinta-feira, por exemplo, o país tinha registrado 610 novas mortes. Ontem, foram 570.

Já no Reino Unido, onde o primeiro-ministro Boris Johnson deixou a UTI, as mortes pelo novo coronavírus em 24h bateram recorde: 980 óbitos (total de 8.974).