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Ritmo de espera

Ronaldinho vai ter que aguardar perícia no celular

Brazilian ex-football star Ronaldinho Gaucho arrives at Silvio Pettirossi International Airport in Luque, near Asuncion, on March 4, 2020. - Ronaldinho arrived in Paraguay to present his latest book
Brazilian ex-football star Ronaldinho Gaucho arrives at Silvio Pettirossi International Airport in Luque, near Asuncion, on March 4, 2020. - Ronaldinho arrived in Paraguay to present his latest book "Genio en la Vida" and a health programme for girls and boys. (Photo by Norberto DUARTE / AFP) -

A estada de Ronaldinho Gaúcho na cadeia do Agrupamento Especializado da Polícia Nacional do Paraguai, em Assunção, vai durar por pelo menos mais cinco dias. O juiz Gustavo Amarilla, do caso dos passaportes e identidades falsos apresentados por R10 e o irmão, Assis, marcou para a terça-feira a avaliação de uma perícia nos celulares apreendidos com os dois irmãos. A prisão preventiva, decretada na sexta-feira passada, pelo uso de documentos adulterados, poderia durar até seis meses, de acordo com a legislação paraguaia.

Ontem, os advogados da dupla apresentaram mais um recurso solicitando transferência dos dois irmãos para prisão domiciliar. Fontes judiciais paraguaias afirmam que "o tribunal de apelação, composto por três juízes, tem três dias para se pronunciar. Somente na terça-feira da próxima semana é esperado que Ronaldinho seja liberado, se a câmara assim o decidir".

Ronaldinho e Assis têm sofrido com o forte calor em Assunção, com temperaturas que variam de 35 a 40 graus. O ex-jogador de Barcelona, Grêmio, PSG e Flamengo, entre outros clubes grandes, ainda é disputado por várias equipes da cadeia para participar de um torneio de futsal, que tem como prêmio um leitão de 16 quilos.

Segundo o jornal paraguaio ABC Color, os intermediários que providenciaram os passaportes falsos irão se apresentar ao Ministério Público do Paraguai ainda nesta semana para explicar o caso. O advogado deles, Gerardo Chamorro, alega que seus clientes foram enganados por funcionários do governo paraguaio. O número de processados já chega a 14. Apenas uma está foragida. É a empresária paraguaia Dalia López, responsável pela viagem de R10 e Assis ao país.