Vitória suada por Espinosa

O telão do Niltão lembrou o placar do antigo Maracanã para homenagear Valdir Espinosa, ex-técnico do Botafogo, que morreu na quinta-feira. "Espinosa Eterno Campeão" foi a frase em referência ao treinador que tirou o Glorioso da fila de título, em 1989. Em campo, o time sofreu, mas conseguiu homenagem à altura: venceu o Boavista por 2 a 1. Alex Santana e Bruno Nazário marcaram, Michel descontou.

A torcida estendeu uma bandeira com o rosto de Espinosa e respeitou o minuto de silêncio. Quando a bola rolou, o Boavista começou melhor. O jeito para o Botafogo era arriscar de longe, como fez Alex Santana. Na primeira, a pancada foi para fora. Na segunda, aos 24, acertou em cheio: chute no ângulo, com o lado do pé. O Boavista tentou o troco aos 32, quando Jean Victor cobrou falta, que explodiu no travessão.

Assim como no primeiro tempo, o Boavista foi ao ataque. Gabriel Cortez até marcou para o Botafogo, mas o árbitro deu impedimento. Na defesa, com erros de marcação dos laterais Barrandeguy e Barcelos, ficou fácil para o time de Bacaxá. Wellington Silva cruzou, Michel cabeceou e Gatito foi enganado pela bola: 1 a 1.

O Botafogo sofria. Em uma das poucas chances, Luis Henrique deixou Luiz Fernando de frente para o goleiro, mas pegou mal na bola. Mas uma noite de homenagens a quem fez tanto pelo clube não poderia terminar no empate. Aos 46, Luis Henrique achou Bruno Nazário na entrada da área e o camisa 10 deu um toque por cima do goleiro para marcar o gol da vitória. Brilhou a estrela.