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Eternamente Pelé

CBF inicia festejos pelos 50 anos do Tri de 1970

Às vésperas dos 50 anos do Tri mundial conquistado pelo Brasil na Copa do México, em 21 de junho de 1970, o olhar de admiração a Pelé deu lugar ao de contemplação durante a inauguração da estátua de cera do Rei, no Museu da Seleção Brasileira, na Barra da Tijuca. Com dificuldade para se locomover, o ídolo, agora eternizado, não compareceu, ontem, à cerimônia que deu o pontapé inicial da CBF nas comemorações pela conquista definitiva da taça Jules Rimet.

Antes da inauguração, Pelé esteve frente a frente com a sua réplica de cera, em tamanho real, em sua casa, na Baixada Santista, e aprovou a nova atração do museu da CBF.

Na ausência de Pelé, a realeza do futebol brasileiro foi representada por outros nove campeões mundiais de 70: Leão, Ado, Brito, Piazza, Clodoaldo, Edu, Dadá Maravilha, Roberto Miranda e o artilheiro Jairzinho, autor de gols em todos os sete jogos na conquista do Brasil. Alexandre Torres, filho de Carlos Alberto Torres, representou o saudoso capitão, que morreu em 2016.

Muitos ex-companheiros de Seleção tocaram a réplica de cera para confirmar se o Rei, em carne e osso, não estava presente na cerimônia. Jairzinho ergueu uma réplica da Jules Rimet. "Ainda bem que meu coração está forte. Mas é sempre uma ótima lembrança de muita alegria e satisfação de ter ajudado o Brasil a ser campeão do mundo", disse.