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Morre um craque do jornalismo esportivo

Sérgio Noronha, comentarista esportivo. Divulgação
Sérgio Noronha, comentarista esportivo. Divulgação -

Carioca da gema, nascido em 28 de dezembro de 1932, Sérgio Barros de Noronha, carinhosamente chamado de 'Seu Nonô', era um jornalista com J maiúsculo, um dos maiores de sua geração. Chegou a estudar Letras na Faculdade Lafayete, mas, aos 22 anos, apaixonado por futebol, enveredou para o mundo do jornalismo esportivo. Em quase 60 anos de carreira, trabalhou em jornais, revistas, rádios e na televisão.

O começo foi na revista O Cruzeiro. Em 1959, foi contratado como repórter no Jornal do Brasil, que precedeu suas passagens pelo Diário Carioca, Correio da Manhã e Última Hora, além das revistas Senhor e TV Guia. Em 1975, chegou à Rede Globo, onde comentou as Copas do Mundo de 1978, 1982 e 2002. Passou também pelas TVs Educativa e Bandeirantes, além do canal SporTV. No rádio, ele brilhou tanto na Globo como na Tupi.

Além de repórter e comentarista, foi redator, secretário de redação, editor de esportes e colunista. Em 2015, foi diagnosticado com o Mal de Alzheimer e, desde novembro de 2018, vivia no Retiro dos Artistas. Morreu ontem, aos 87 anos, vítima de uma parada cardíaca, após ficar dez dias internado no Hospital Rio Laranjeiras, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, em decorrência de uma pneumonia.

Nas redes sociais, o mundo do futebol deu o último adeus a 'Seu Nonô'. "O Clube de Regatas Flamengo lamenta profundamente o falecimento do jornalista Sérgio Noronho", postou o Rubro-Negro. "Desejamos muita força aos amigos e familiares", escreveu o Vasco, o clube de coração do jornalista.