Nação em peso no Catar

Maior torcida do Brasil, com quase 40 milhões de apaixonados, a Nação extrapolou as fronteiras do país. E, empolgada com a busca do bicampeonato mundial, torcedores rubro-negros invadiram Doha, a capital do Catar para dar aquele apoio aos comandados de Jorge Jesus na jornada rumo ao bicampeonato mundial.

De acordo com autoridades do governo local, 8.750 brasileiros estão registrados para assistir à competição — a lista conta apenas com torcedores que saíram do Brasil com voos das companhias e hotéis reservados até amanhã, dia do duelo contra o Al Hilal.

O número, porém, deve crescer. Caso o Flamengo chegue à final, no próximo sábado, contra Liverpool ou Monterrey, a expectativa é que o total de torcedores rubro-negro chegue a 15 mil no Catar.

E além do apoio à distância, do Brasil, um suporte especial vem do Japão. De lá, Zico, o grande ídolo da Nação e comandante do primeiro título mundial, sobre o Liverpool, em 1981, disse que tem dormido mal ultimamente, por conta de acompanhar os jogos do Flamengo (que passam de madrugada, devido ao fuso horário).

"Quero ver a torcida do Flamengo feliz. Eu sou torcedor do Flamengo, e eu quero estar feliz, sorrir, brincar, sacanear. Eu quero é isso", disse o Galinho, que é diretor técnico do Kashima Antlers e revelou que estará no avião, viajando para o Brasil, no sábado, quando ocorrerá a grande final, na qual os rubro-negros esperam estar.

"Às vezes no avião passa coisas ao vivo, hoje em dia. Tomara que esteja passando essa final ao vivo. Aí eu vou poder ver. Senão já viu. Doze horas de sofrimento", disse Zico ao site Globoesporte.com.