É hora de dar tchau

A química intensa entre o Flamengo, a sua torcida e o Maracanã segue forte, mas está chegando a hora de a Nação se despedir da equipe por um tempo. De malas prontas para embarcar para Doha, no Catar, onde tentará o Bicampeonato Mundial de Clubes, o Rubro-Negro se apresentará pela última vez este ano diante da sua galera no Maraca, na quinta-feira, contra o já rebaixado Avaí. O 'até logo' será em tom de agradecimento pelas conquistas recentes — o Bi da Libertadores da América e o Hepta nacional.

A relação entre time e torcida ficou estremecida com os resultados ruins no início da Série A, mas tudo foi contornado com a chegada de Jorge Jesus. Tanto que o Flamengo teve a maior média de público da competição na era dos pontos corridos, desde 2003 — 58.740, superando a marca de um milhão de público total. Na Liberta, também liderou a estatística, com média de 66.330 presentes.

A sintonia entre a torcida e o clube também foi vista fora dos estádios. No retorno do time ao Rio, para celebrar a Libertadores, cerca de 500 mil rubro-negros foram recepcionar os campeões na Avenida Presidente Vargas, no Centro, de acordo com estimativa da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop). E milhares já tinham invadido as ruas para apoiar a equipe no embarque para Lima, no Peru (local da final), quatro dias antes.

No último compromisso do Fla dentro de casa pelo Brasileirão, a Nação vai aproveitar essa oportunidade para, além de mais uma noite de festa, pedir a permanência dos protagonistas dessa temporada mágica, principalmente em relação ao atacante Gabigol e ao técnico Jorge Jesus, que têm seus nomes especulados fora da Gávea após os seus desempenhos espetaculares em 2019. Que o show em vermelho e preto continue em 2020.