Fluzão tem que bombar o ataque

Ponto forte na primeira metade de 2019, os atacantes passaram a ser um problema no Fluminense. Se não bastasse a troca de comando e a perda de três peças (Luciano, Everaldo e Pedro), a má fase dos atuais jogadores do setor contribuiu para a queda de rendimento. Na briga contra o rebaixamento, o Tricolor precisará nesta reta final de Campeonato Brasileiro que o ataque volte a ser decisivo. De preferência, começando hoje contra a Chapecoense, às 19h30, no Maracanã.

Artilheiro do time no ano, com 16 gols, Yony fez apenas um em 16 jogos. Já João Pedro, que marcou dez, só balançou as redes uma vez nas últimas 20. Wellington Nem, Guilherme, Lucão, Ewandro e Brenner ainda estão em branco, enquanto Marcos Paulo e Pablo Dyego têm só um gol, cada. 

O aproveitamento ruim dos atacantes não foi sempre assim. Sob o comando de Fernando Diniz, contando o Carioca, os homens de frente foram responsáveis por 51 dos 71 gols do Fluminense (71,8%). No entanto, com Oswaldo de Oliveira e Marcão caiu para 30%: apenas Pablo Dyego, João Pedro e Yony marcaram nas 10 vezes que o time balançou redes. 

Para tentar mudar esse cenário o quanto antes, o técnico Marcão avalia nova formação no ataque. Ele confirmou que testou Marcos Paulo no lugar de Paulo Henrique Ganso, deixando Yony González como referência e João Pedro no banco de reservas. Entretanto, o treinador não confirmou a escalação tricolor sem o camisa 10.