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É muita alegria, Fluzão!

No Dia das Crianças, Tricolor faz 2 a 0 no Bahia e respira aliviado, longe do Z-4

Entre o período de dominação e de apagão, prevaleceu a eficiência do Fluminense na vitória por 2 a 0 sobre o Bahia, ontem, no Maracanã. Nenê, de pênalti, e Daniel, de cabeça, garantiram a terceira vitória de Marcão à frente do Tricolor, que, agora com 29 pontos, começa a se desgarrar e se distanciar do Z-4 do Brasileiro, na 13ª posição.

Antes do jogo, dois momentos bacanas. Roger e Marcão, os dois únicos técnicos negros da Série A do Brasileiro, posaram para fotos com camisas contra o racismo. Depois, o capitão baiano Lucas Fonseca entregou para Digão, capitão tricolor, uma imagem de Irmã Dulce, beata baiana que será canonizada hoje.

A primeira chance real de gol no jogo foi do Bahia, logo no primeiro minuto. Élber, porém, perdeu uma daquelas oportunidades inacreditáveis debaixo da trave, após o ótimo cruzamento de João Pedro. O desperdício fez falta, e muita. Mesmo com a perda do capitão Digão, machucado, o Fluminense não demorou para retomar o território.

Yony González sofreu um pênalti bobo do lateral-direito baiano João Pedro, convertido por Nenê, aos 19 minutos. Mais organizado, o Tricolor voltou a envolver o adversário com muita qualidade na troca de passes entre Daniel, Wellington Nem e João Pedro. O desfecho da jogada foi o melhor possível, com o gol de cabeça de Daniel, de 1,72m, no rebote da bomba de João Pedro no travessão, aos 44 minutos.

Infelizmente, para o tricolor mirim ou adulto, o início do segundo tempo pode ser resumido pelo 'calor' dado pelo Bahia. Muriel fez pelo menos três defesas difíceis. Passado o apagão, o Fluminense equilibrou o jogo, que continuou aberto, mas sem distorções. Ao explorar o desespero do Bahia, o Tricolor administrou com inteligência o resultado até o apito final, fechando o Dia das Crianças na maior felicidade.