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Tiki-taka Tricolor

Marcão aposta novamente na troca de passes

O meia Danielzinho voltou a ser titular, com o técnico Marcão
O meia Danielzinho voltou a ser titular, com o técnico Marcão -

Além das duas vitórias seguidas no Brasileiro, as atuações contra Grêmio e Botafogo deram mais esperança à torcida do Fluminense na luta contra o rebaixamento — o risco diminuiu para 20%, segundo o site Infobola. Um dos méritos de Marcão ao assumir a equipe foi recuperar uma característica que marcou a equipe em 2019: a troca de passes.

Os jogadores abraçaram o novo comandante. Ao fim do clássico, Allan exaltou Marcão por dar continuidade ao trabalho de posse de bola — que era uma característica de Fernando Diniz e voltou a ser peça-chave no jogo do Fluminense, um desejo do elenco.

"A equipe já tinha um DNA. A forma que eles estão jogando foi após uma conversa transparente com o grupo. Essa maneira de jogar traz uma dificuldade pro adversário. Não temos que ter medo de jogar", avisou Marcão.

Foram 440 passes certos, contra o Grêmio, e 405, contra o Botafogo, segundo o Footstats. Com menos chutões e mais bola no chão, as jogadas ofensivas voltaram a aparecer, enquanto os cruzamentos caíram bastante. Em dois jogos com Marcão, o Fluminense teve média de 12 bolas alçadas na área, contra 25 do ex-treinador Oswaldo de Oliveira.

Para essa mudança, o Tricolor contou com uma troca na equipe: o retorno de Danielzinho, que havia perdido espaço com Oswaldo. Peça crucial no esquema de Diniz, o meia voltou a ser importante com Marcão ao ajudar a rodar a bola no meio de campo e deixar Allan como primeiro volante.

"Desde que assumiu, o Marcão tentou resgatar esse futebol do Diniz. Com posse de bola e muita criação, estamos conseguindo fazer isso. Acho que mudou a atitude do time em campo. É difícil de explicar, a gente não estava tendo bom aproveitamento na frente do goleiro e agora isso está ajudando a ganhar os jogos", analisou Daniel.