Um dia após a vitória sobre o Atlético Mineiro, por 2 a 1, de virada, em Belo Horizonte — compromisso atrasado da 21ª rodada do Campeonato Brasileiro —, o Vasco retomou ontem as atividades no CT do Almirante com o reforço do colombiano Fredy Guarín. Antes do primeiro contato com o grupo, o volante, de 33 anos, que fechou até dezembro, foi apresentado em um hotel na Barra da Tijuca e recebeu das mãos do presidente Alexandre Campello a camisa 13, o seu número de sorte.
"Sempre usei. Na seleção (colombiana) também. É o número da sorte da família", disse o reforço, acrescentando: "É minha primeira vez no Brasileirão, tenho muita vontade e motivação de poder ajudar a equipe a continuar com a história do Vasco", destacou.
O português afiado é fruto dos quatros anos em que defendeu o Porto, de Portugal. De lá, se transferiu para a Inter de Milão, da Itália, onde viveu o seu auge. Livre desde o fim do contrato com o Shanghai Shenhua, da China, em julho, o volante, que não joga há três meses, negociou com o Flamengo, pensou em ir jogar nos Estados Unidos, mas fechou com o Vasco após consultar o compatriota Aristizábal, atacante que trabalhou com Luxemburgo no Cruzeiro, em 2003.
"Foi uma decisão rápida. Estava em viagem com a minha família. Aristzábal ligou e perguntou se eu queria jogar no Vasco. Falei que escutaria e ele disse que o mister (Luxa) ligaria. O mister me convenceu do projeto. Minha mulher escutou tudo. Ela é quem manda", disse Guarín, aos risos.
Usando a camisa do Vasco, a esposa de Guarín, Sara, e o filho, Jacobo, estarão, junto com o jogador, em São Januário para acompanhar o duelo com o Santos, amanhã, às 17h. Com oito pontos acima do Z-4, o Vasco muda o foco e conta com Guarín para voos mais altos no Brasileiro.