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Perdidos no esquema

Jogadores não acertam atrás nem se acham na frente

As duas vitórias sobre Fortaleza e Corinthians, antes da derrota para o Goiás, no domingo passado, haviam dado ao torcedor uma falsa sensação de melhora. Mas os números do Fluminense dizem o contrário. Apesar da promessa de Oswaldo de Oliveira de tornar o time mais seguro, sem mudar as características da equipe, os jogadores seguem perdidos na nova filosofia de trabalho.

A enorme dificuldade de o Fluminense chegar à área adversária vem desde o início de trabalho de Oswaldo. Tanto que, em seis jogos com o treinador, a equipe marcou apenas três vezes: Pablo Dyego de falta, João Pedro após cruzamento e ajeitada de Nenê, e um chute de fora da área de Ganso. Para completar, com Oswaldo, o Fluminense só finalizou mais que o adversário na derrota por 1 a 0 para o Avaí.

A pressão sobre Oswaldo de Oliveira voltou a ser grande. De volta à zona de rebaixamento — tem 55% de risco, segundo o site 'Infobola', do matemático Tristão Garcia — e sem boas atuações, já há movimento de conselheiros pela troca no comando para tentar salvar o ano. Inclusive, há quem defenda um retorno de Fernando Diniz, demitido há um mês por pressão do vice-presidente geral, Celso Barros.

Em situação delicada, Oswaldo de Oliveira terá uma semana decisiva com dois jogos no Maracanã, contra Santos, quinta-feira, às 20h, e Grêmio, domingo, às 16h. "Tem situações que a gente não consegue resolver com um mês de trabalho. Precisamos pelo menos revitalizar a confiança do grupo", disse Oswaldo.