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Musas do UFC falam sobre assédio, cuidados com o corpo e planos

Camila Oliveira, Jhenny Andrade, Luciana Andrade rodam o mundo representando o Ultimate e atuando como octagon girls. Elas estarão em ação neste sábado, no Rio, em mais um evento

Na ordem da foto: Luciana Andrade, Jhenny Andrade e Camila Oliveira rodam o mundo representando o Ultimate e atuando como octagon girls
Na ordem da foto: Luciana Andrade, Jhenny Andrade e Camila Oliveira rodam o mundo representando o Ultimate e atuando como octagon girls -

Basta pisarem no octógono para todos os olhares se voltarem para elas. Donas de corpos esculturais, Camila Oliveira, Jhenny Andrade, Luciana Andrade são as representantes brasileiras que encantam o público como octagon girls. A função delas não limita-se a apenas levantar as plaquinhas indicando os rounds de cada luta no UFC. Para elas, isso é apenas "a cereja do bolo". 

As meninas contam que são representantes do Ultimate. Além de anunciar os rounds, elas participam de uma série de ações sociais que a marca promove pelo Brasil, interagem com os fãs dentro e fora dos eventos, e têm a responsabilidade de carregar o nome da organização por onde passam. O trio estará em ação diante do público carioca neste sábado à noite, durante o UFC 237, que será realizado na Jeunesse Arena, na Barra da Tijuca.

Galeria de Fotos

Na ordem da foto: Luciana Andrade, Jhenny Andrade e Camila Oliveira rodam o mundo representando o Ultimate e atuando como octagon girls Divulgação
Na ordem da foto: Luciana Andrade, Jhenny Andrade e Camila Oliveira rodam o mundo representando o Ultimate e atuando como octagon girls Divulgação
Luciana Andrade é formada em direito e chegou a exercer a profissão por 10 anos Reprodução Instagram
Luciana Andrade é formada em direito e chegou a exercer a profissão por 10 anos Reprodução Instagram
Luciana Andrade é formada em direito e chegou a exercer a profissão por 10 anos Reprodução Instagram
Luciana Andrade é formada em direito e chegou a exercer a profissão por 10 anos Reprodução Instagram
Camila Oliveira é a primeira octagon girl brasileira Reprodução Instagram
Camila Oliveira é a primeira octagon girl brasileira Reprodução Instagram
Camila Oliveira é a primeira octagon girl brasileira Reprodução Instagram
Jhenny Andrade é octagon girl há quase 6 anos Reprodução Instagram
Jhenny Andrade é octagon girl há quase 6 anos Reprodução Instagram
Jhenny Andrade é octagon girl há quase 6 anos Reprodução Instagram
Jhenny Andrade é octagon girl há quase 6 anos Reprodução Instagram
Luciana Andrade é formada em direito e chegou a exercer a profissão por 10 anos Divulgação
Jhenny Andrade é octagon girl há quase 6 anos Divulgação
Camila Oliveira é a primeira octagon girl brasileira Divulgação
Camila Oliveira é a primeira octagon girl brasileira Divulgação
Na ordem da foto: Luciana Andrade, Jhenny Andrade e Camila Oliveira rodam o mundo representando o Ultimate e atuando como octagon girls Divulgação
Camila Oliveira é a primeira octagon girl brasileira Reprodução Instagram
Há 6 anos e meio no UFC, Camila Oliveira foi a primeira brasileira a se tornar octagon girl. Aos 28 anos, a paulista é formada em artes cênicas, mas revela que gostaria de voltar a estudar. A atriz e modelo entende que seu ofício dentro do Ultimate é algo que não vai durar para sempre.

"Amo ser atriz. Estou estudando outros idiomas para futuros trabalhos e projetos, mas gosto de dizer que é importante pensar no agora, então, um passo de cada vez". Apesar da ressalva, Camila diz que já tem alguns planos engatilhados: "Tenho minhas coisas investidas e gostaria de voltar a estudar em uma área que gosto muito, que é a moda".

Camila Oliveira é a primeira octagon girl brasileira - Reprodução Instagram

Eleita a melhor octagon girl por dois anos consecutivos no World MMA Awards, o Oscar do MMA, Jhenny Andrade está sob os holofotes desde criança. Nascida em Ribeirão Preto, a loura, de 31 anos, aproveita a visibilidade que o UFC oferece para tentar realizar um antigo sonho: ser apresentadora.

Jhenny Andrade é octagon girl há quase 6 anos - Reprodução Instagram

"Quero focar na área da TV, porque sempre gostei de estar na frente das câmeras apresentando. Já venho fazendo, mas mais pra frente quero voltar para isso com foco total", diz Jhenny, que já sentiu um gostinho ao comandar um quadro ao vivo no SBT: "Trabalhei quase um ano com o Celso Portiolli mostrando vídeos divertidos da Internet. Não estou mais lá por conta de agenda, mas sempre que posso participo do 'Torta na Cara'".

Formada em direito, Luciana Andrade trabalhou por dez anos na área. Mas ao se mudar para os Estados Unidos, a curitibana de 33 anos desistiu de exercer a profissão. "Constatei que seria inviável fazer tudo a distância, já que não conseguiria me dedicar da mesma maneira. Até tentei no início, mas não deu certo. Minha família sempre me apoiou e me apoia em todas as minhas decisões e isso faz muita diferença", conta ela, que além de ser octagon girl, é diretora de uma empresa de softwares em Los Angeles e ainda faz trabalhos como modelo e influenciadora.

Luciana Andrade é formada em direito e chegou a exercer a profissão por 10 anos - Reprodução Instagram

UFC como porta de entrada

Para elas, trabalhar na maior organização de artes marciais mistas do mundo abre muitas portas, especialmente se a pessoa pretende trabalhar com entretenimento. Segundo Camila, basta saber aproveitar e agarrar as oportunidades com unhas e dentes.

"O UFC realiza eventos em vários países e nos promove da maneira certa. Sem contar que estamos sempre na frente das câmeras, o que proporciona uma certa visibilidade e viabiliza o contato para outros trabalhos no meio artístico", afirma Luciana.

Jhenny conta que foi através dessa visibilidade e de sua relação com os fãs, que foi reconhecida internacionalmente, quando venceu a premiação mais importante de MMA. 

Jhenny Andrade é octagon girl há quase 6 anos - Divulgação

"Eles conhecem mais sobre quem somos e como somos", conta a loura, que aproveita para convocar a galera: "Estou concorrendo novamente, pelo quinto ano consecutivo, e já aproveito para pedir o voto de todo mundo".

Atualmente, Jhenny tem 509 mil seguidores no Instagram, enquanto Luciana acumula 263 mil e Camila 205 mil.

Assédio de fãs e lutadores

Nos intervalos das lutas, Camila, Jhenny e Luciana é que viram as protagonistas do show. Elas são alvos de assovios e elogios do público que lota as arenas durante os eventos, mas garantem que são raras as vezes que passaram do limite.

"O assédio do público é bem positivo. Não sofro assédio masculino, mas sim de crianças, mulheres e fãs que querem fazer fotos e vídeos. E isso é muito gratificante. Aliás, não é assédio. Chamo de carinho e sinto isso em cada canto do Brasil e do mundo que conheço, seja pessoalmente ou pelas redes sociais", comenta Jhenny.

Camila Oliveira é a primeira octagon girl brasileira - Divulgação

Camila concorda, mas relembra um episódio desconfortável: "Desde o começo me preocupei em estabelecer limites e hoje tudo flui muito bem. Mas teve uma vez que um espectador falou comigo de uma forma rude e constrangedora. Ele foi chamado a atenção na mesma hora, pediu desculpas e não teve de ser retirado do evento".

Assim como as outras, Luciana assume uma postura séria e diz que consegue interagir com o público sem dar liberdades desnecessárias. A curitibana também relembra que durante um evento um rapaz queria bancar o engraçadinho e acabou se dando mal.

Na ordem da foto: Luciana Andrade, Jhenny Andrade e Camila Oliveira rodam o mundo representando o Ultimate e atuando como octagon girls - Divulgação

"Em geral os fãs do UFC são tranquilos e a única coisa que me veio a mente foi o caso de um espectador que me pediu para fazer uma foto “diferente” (com um beijo), disse que não faria, ele continuou insistindo e ficou sem o registro".

Quanto aos lutadores, Luciana garante que o contato é praticamente mínimo e eles são sempre muito respeitosos. "Eles têm a profissão deles, a gente tem a nossa, e é isso", acrescenta Jhenny.

Cuidados com o corpo

Quando o assunto é alimentação, as octagon girls falam que os compromissos profissionais as impedem de ter uma rotina fixa. Elas treinam quando e onde podem.

"Não tenho uma dieta de não comer carboidrato ou passar fome. Nunca fiz isso e não sou a favor. Eu como um pouquinho de tudo, salada, arroz, feijão, uma carne. Só não tomo refrigerante e evito alimentos industrializados", garante Jhenny. Já Luciana segue a mesma linha: "Gosto de praticar exercícios e me alimento bem, mas me permito".