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Naldo Benny conta detalhes sobre seu novo álbum, 'Breezy': 'Coloquei em evidência trap'

À coluna, o cantor ainda fala sobre a apresentação de sua live drive-in

Naldo Benny
Naldo Benny -

Naldo Benny lança seu novo álbum 'Breezy' amanhã. O novo trabalho do cantor traz suas influências musicais e participações especiais de seu filho Pablo Jorge, o MC PJ, e do angolano Anselmo Ralph. À coluna, ele dá detalhes sobre o novo trabalho, fala sobre a música 'Taca Bala', que é uma forma de desabafo, e sobre a expectativa de sua live drive-in, na Lagoa, sábado. Confira! 

Naldo, você vai lançar um novo trabalho amanhã, o álbum 'Breezy'. O que pode adiantar pra gente?

É um novo álbum, ele se chama 'Brezzy'. Ele vem com seis faixas e depois ele vai ficar sendo abastecido com uma faixa por mês, com clipe. O álbum tem um total de 15 faixas. Foi o maior barato ter feito ele, dentro do meu próprio estúdio. Nesse momento de pandemia, gastei muito tempo dentro do estúdio fazendo esse novo álbum. Estou na torcida para que todos gostem, curtam.

A letra de 'Taca a Bala' parece ser um desabafo seu. É isso mesmo? É um recado pra quem desacreditou em você?

A letra é uma música autobiográfica, eu falo de mim na primeira pessoa. Eu relato conquistas, momentos de batalha, eu cito pessoas que tenho como vencedoras. No caso Neymar, Romário, Ronaldo. Cito a questão da importância que eu acredito que eu tenho, e que muitos do funk me olham dessa forma, de ter contribuído para que o ritmo tivesse em outro patamar e alcançasse um nível de mais evolução. Essa música acaba, claro, tendo um desabafo também. É um desabafo pra quem desacreditou em mim. As pessoas desacreditam sempre. É preciso a gente sonhar e acreditar, porque duvidar, vão duvidar sempre.

E como é sair do funk para um projeto com mais trap e hip e hop? É o ritmo que você sempre gostou?

Eu não me considero ter saído do funk. Eu, realmente, tive essas influências do pop, do hip hop no meu trabalho. Acho que nessa fase agora eu coloquei em evidência mais o trap, mas no álbum tem funk, hip hop.

Vi que nesse seu álbum você vai ter a participação de seu filho, o MC PJ? Como foi trabalhar com ele?

PJ participa na faixa 'Gangue do Benny', uma faixa que vem em outubro. Sobre o Pablo, é bem maneiro ver a evolução dele, é bem surpreendente pra mim e me dá um orgulho. Tenho o prazer de ver ele escrevendo cada vez melhor. A desenvoltura no palco, no estúdio. Eu gosto de trabalhar com ele. Até porque trás um pouco da 'rua' hoje, do que tá na cabeça dos moleques de 20 anos. Acho o maior barato essa mistura. Eu agrego pra ele, ele agrega pra mim. 

E tem participação internacional nesse trabalho também, né? Do angolano Anselmo Ralph. Como vocês se conheceram?

A música se chama 'Barman', Essa música é o maior barato. Tem uma sonoridade bem gringa, pop. Foi o maior barato ter conhecido o Anselmo Ralph. Eu participei do DVD dele, em 2013, quando meu segundo DVD saiu na Europa também. A gente se conheceu assim. Recebi um convite dele, fui à Portugal para participar de um projeto dele. Ficamos mais amigos. Depois ele veio na minha casa aqui no Rio, gravou comigo no meu estúdio. Esse álbum tem mais essa participação especial. Um cara que eu gosto muito.

E tem show drive-in por aí, né? É sua primeira vez fazendo esse tipo de apresentação. Qual é a expectativa?

É minha primeira vez. E por isso tem sempre uma emoção. Amanhã meu álbum é lançado, um dia marcante. No sábado, mais um dia marcante. Dois dias de muita vibe positiva, de expectativa boa. É minha primeira live em um drive-in, na Lagoa. To muito ansioso, porque tem essa mistura do momento de hoje, de estar se apresentando com carros. Embora também tenha a preocupação com as câmeras, porque tem muita gente assistindo de casa pelo Youtube. É uma expectativa de celebração por causa do álbum. A primeira vez a gente nunca esquece. Estou bem emocionado e empolgado.

É verdade que a live, que será no drive-in, vai arrecadar doações para comunidades locais? Se sim, quais?
Eu fiz uma outra live, na minha casa, e doei para igrejas e comunidades. Basicamente, pelo Complexo da Maré. Teve outras também pelo Engenho da Rainha. Essa live também tem o intuito de ajudar o próximo. E além de arrecadações, vou fazer um leilão com algumas peças minhas. Tênis, camisa de futebol com assinaturas de amigos que eu tenho. Tudo isso na intenção de conseguir mais ajuda. Pra que eu possa ajudar algumas comunidades do Rio de Janeiro.


 

Naldo Benny Divulgação
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