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PK é um dos destaques da música atual: 'Atingi lugares que sempre sonhei'

Nas plataformas digitais, são quase 4,5 milhões de ouvintes mensais, além de mais de 200 milhões de reproduções no Spotify

PK fez parceria musical com Ludmilla
PK fez parceria musical com Ludmilla -

O sucesso de PK pode ser medido por números. Nas plataformas digitais, são quase 4,5 milhões de ouvintes mensais, além de mais de 200 milhões de reproduções no Spotify. No YouTube, são mais de 100 milhões de visualizações em seus vídeos. Um dos destaques da música atual, o cantor mistura rap, funk e pop em suas canções. À coluna, ele fala sobre sua carreira, parcerias musicais, relação com os fãs e muito mais. Confira a entrevista! 

Como o funk surgiu na sua vida?

Funk é um ritmo que sempre esteve presente na minha vida, é muito normal na rotina do carioca, toda esquina, carro na rua, o funk é muito presente, escuto desde pequeno e gosto bastante.

É verdade que você chegou a cursar Psicologia?

Sim, comecei a cursar Psicologia, mas eu sentia que não era o meu lugar. Sempre quis estar envolvido com a arte. Na mesma época da faculdade, eu já era muito envolvido nas batalhas de MCs. Graças a Deus e a todos que me acompanham, hoje os fatos mostram que optei pelo certo.

Você foi vencedor de batalhas de rima no Rio. Você ainda consegue ir assistir algumas?

Na minha época, conseguimos ganhar muitas das principais competições do estado e do país. Apesar de ser muito grato às batalhas, hoje vivo uma outra fase. Torço muito para que os MCs, que hoje estão na mesma trajetória que eu trilhei, atinjam o sucesso.

Seu primeiro single, "Quando a Vontade Bater", foi um dos mais tocados nas plataformas digitais. Essa música tem um significado especial para você?

Muito especial, foi uma música de virada na minha carreira, atingi números e lugares que sempre sonhei.

Os clipes dos seus últimos lançamentos deste ano, "Hoje Tá Bom", com MC Rebecca, e "Escandalosa", com Tati Zaqui, já somam mais de 10 milhões de visualizações em menos de um mês. Como é ver seu trabalho tendo um alcance cada vez maior?

É muito gratificante. Feliz em ter recebido o convite de grandes nomes do funk nacional. E é uma alegria muito grande saber que sua música agrada tantas pessoas, faz sentido pra alguém. No final, é isso que vale. Além disso, Tati e Rebecca são demais, grandes parceiras.

Você já fez parceria com diversos artistas, entre eles Ludmilla e Belo. Isso também te leva a outros públicos, não é?

Com certeza. Eu gosto de fazer música, independentemente do gênero. Amo essa liberdade de transitar por gêneros: hoje faço funk, amanhã faço uma música pop. E, claro, em consequência, vem essa questão de ser visto por todos os públicos.

Tem vontade de gravar com alguém em especial?

Eu tenho muita vontade de gravar com o Seu Jorge. Ele é um artista que eu admiro demais.

Quais são os seus ídolos na música?

Eu gosto muito do Red Hot Chilli Peppers e Arctic Monkeys. São bandas que sempre estão presentes na minha playlist. Os artistas que fiz participações também são ídolos, como o Belo, Buchecha e Ludmilla, entre outros.

Você anunciou sua primeira turnê internacional este ano. Está ansioso para mais esse feito na sua carreira?

Estou superansioso. Comecei nas batalhas de rua e poder levar nosso som para outro país é algo incrível, um sonho mesmo. Sensação de que o esforço valeu a pena, sabe?

Quais são seus projetos para este ano?

Tem uma música por vir com a Pocah, que é bem braba. Quero muito soltar um EP de trap ainda este ano. Também temos muitos projetos, mas ainda não posso contar.

Como é sua relação com os fãs, PK?

Eu amo meus fãs. Costumo falar que são minha gang, meu time, falo que eu sou fã dos meus fãs. Estou sempre em contato com eles nas redes sociais, ouvindo, lendo o que eles postam. Rola muita interação, tento sempre responder e agradecer o carinho que eles me mandam. Sem o carinho deles, tudo seria mais difícil.

O que curte fazer no tempo livre?

Futebol, gosto de ir no Maracanã, ver filmes, estar com minha família e amigos. Mas também uso esse momento para estudar música, compor, aprender a tocar novos instrumentos, procurar novas bases. Não tem jeito, a música não sai de mim.

Tem um lado bom e um lado ruim da fama?

O lado bom é o carinho que recebo. Faço show no país todo, conheço gente de todos os cantos do Brasil. Estar nos palcos, sentir todas as pessoas e esse calor é incrível. Sobre lado ruim, não coloco assim. Diria talvez a megaexposição que toda figura pública tem. Mas, ainda assim, encaro de uma forma tranquila, faz parte de nosso trabalho.

Vi que você também é apaixonado por futebol, né? O Flamengo está te trazendo muitas alegrias? Espera mais do seu time este ano?

Ah, não tem jeito. Mengão sempre me deu alegria e sempre vai me dar. O Flamengo nunca foi só futebol para mim. É a herança que veio do meu avô, meu pai. É um orgulho para toda a Nação Rubro-Negra o que nosso time está fazendo. Quando voltarem os campeonatos, vamos ganhar tudo de novo.

 

PK fez parceria musical com Ludmilla reprodução do instagram
PK fala sobre seu sucesso divulgação
PK fez parceria musical com Luisa Sonza reprodução do instagram
PK e Luísa Sonza fizeram parceria na música 'Tudo de Bom'. O cantor torce pelo Flamengo reprodução do instagram