unidos de Bangu

As histórias dos povos africanos, em especial do Congo, vão ser contadas na Sapucaí pela Unidos de Bangu. Sob responsabilidade do carnavalesco Bruno Rocha, o enredo Memórias De Um Griô: A Diáspora Africana Numa Idade Nada Moderna E Muito Menos Contemporânea traz, a partir do olhar de um nativo, o griô, toda a trajetória africana, desde a gênese do próprio continente até a chegada da colonização europeia.

"O griô é o espectador e testemunha de todos os acontecimentos, visto que sempre esteve presente, trazendo em suas lembranças a transmissão do conhecimento para futuras gerações", explica o carnavalesco.

A Vermelha e Branca vai apostar também na crítica de cunho social em seu Carnaval. "A escola traz o reflexo do escravismo aos dias de hoje, um capítulo dessa história contada que deixou marcas sociais em práticas segregacionistas e excludentes baseadas em um racismo cordial", diz Bruno no resumo do enredo da escola.

Em busca de uma colocação melhor que a do ano passado, quando terminou em oitavo lugar na Série A, a agremiação vem este ano com Igor Vianna, filho de Ney Vianna e bisneto de Pixinguinha, como intérprete. O posto de Rainha de Bateria é de Darlin Ferrattry, mãe da cantora Lexa.